segunda-feira, 10 de junho de 2019

Falando um pouco sobre avaliação


  Nestas últimas semanas, em minha escola, estamos no período da avaliações e da construção dos pareceres de nossos alunos.
   Revisitando uma de minhas postagem que tratava da avaliação,mas diferente do período anteriormente citado,trazia as inquietações e reflexões do final do ano letivo ,no entanto, ambos  momentos ainda trazem uma questão que necessita ser repensada nas escolas: a avaliação.
    Infelizmente muitos professores acreditam na avaliação como um meio de punir o aluno que ,segundo, eles não foi comprometido com a escola.É muito preocupante ver o quanto, muitos, ficam felizes em elaborar provas com o único intuito de mostrar ao aluno que este não aprendeu nada. Pois muitos esquecem que a aprendizagem é um processo, onde nem todos tem o mesmo ritmo e aprendem da mesma forma.
   A avaliação deveria ser um meio, um norteador para que nós professores  pudêssemos  rever nossas estratégias, pensar em outra abordagens para que nossos alunos consigam construir o seu conhecimento.
Neste sentido, percebo que a avaliação por parecer descritivo possibilita ter um retrato do nosso aluno, refletir sobre seus avanços e no que ainda precisa ser vencido. Mas cabe ressaltar  que não precisamos mudar somente o meio que a avaliação é registrada, nota ou parecer, é preciso que olhar este aluno como um todo.
   Deixo como sugestão uma animação de trata da avaliação: 


domingo, 2 de junho de 2019

Construindo laços



      Nesta postagem desejo retomar algo que me é muito caro,a afetividade e os laços afetivos. Alguns acontecimentos me fizeram refletir como o afeto e os laços afetivos podem contribuir para o aprendizado de meus alunos.

      Em algumas postagem já  discuti sobre este assunto, como na postagem sobre a qual reflito hoje.Henri Wallon destaca a importância não somente do afeto como o fato das emoções nas relações dentro de sala de aula. Estas emoções e sentimento não podem ser negligenciados quando propomos uma atividade para nossos alunos.

      Deste modo,o professor precisa estar atento  aos seus alunos, procurando conhece-los para que consiga compreender determinadas reações.Para poder pensar em estratégias para prevenir ou solucionar possíveis conflitos ou situações que acabem por desestabilizar o grupo.

       Neste sentido acredito que vem ao encontro deste meu pensamento um curso que fiz esta semana e faz parte de um programa  da justiça restaurativa, que através de uma metodologia denominada círculos de construção de paz busca como o próprio nome já diz construir a paz, através do dialogo,do olhar o outro e ouvi-lo. Refletindo que o outro assim como eu tenho valores, sentimento  e apesar disto temos nossas diferenças que podem ser resolvidas  nesta busca de conhecer que divide o espaço comigo, seja, a sala de aula  ou minha casa.

domingo, 26 de maio de 2019

Lendo além das palavras




     Nesta postagem gostaria de dar continuidade as reflexões  sobre O ato de ler. Na ocasião tratei de como a leitura , o ensinar a ler principalmente um adulto deveriam ser atos relacionados com o cotidiano deste aluno que por uma serie d contingencias da vida foi impedido de permanecer na escola na época certa.
      Mas e as crianças? Como devemos trabalhar a leitura e a escrita em turmas de alfabetização? Se ainda temos adultos que não dominam o código alfabético também temos crianças que chegam ao fundamental 2 ser terem não somente o domínio do código e escrito,mas, principalmente do seu uso social.
     Muitos método de alfabetização vem sendo apontados como o ideal, baseado na repetição das letras, mas será que este é o caminho? Nossa crianças chegam  na escola possuindo um contato com a a leitura ou a escrita, eles veem seus pais utilizando as redes sociais, aplicativos de celulares, ou seja, não podemos pensar que eles estão esperando por um professor para dizer que  determinados desenhos começam por uma letra,ou  responder com um mais tarde você vai ver como se escreve esta palavras. A este respeito, Emília Ferreiro (1995, p. 17) , afirma “[..] as crianças são seres que ignoram que devem pedir permissão para começar a aprender, [...]” 
          Acredito que dominar o código escrito é importante, mas não somente isto, este domínio deve ocorrer dentro de um contexto, é necessário que  este aprendizado seja significativo para esta crianças e principalmente, que ela saiba compreender o que está lendo e através da leitura e escrita assumir um posicionamento crítico  nas situações cotidianos sejam na escola ou em casa.Neste sentido Magda Soares ressalta a importância de se alfabetizar letrando


[...] a alfabetização só tem sentido quando desenvolvida num contexto de práticas sociais de leitura e de escrita e por meio dessas práticas, ou seja, em um contexto de letramento e por meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita. (Soares,2017 p. 64)

Para um maior aprofundamento sobre o tema, deixo como sugestão,um vídeo da professora Magda Soares falando a respeito de alfabetização e letramento:




Referencias: 

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24ª ed. atualizada São Paulo: Cortez editora, 1995. (Coleção Questões da Nossa Época: v. 14)

  SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento – 7. Ed. – São Paulo: Editora Contexto, 2017.
                     


domingo, 19 de maio de 2019

Novas considerações sobre a pesquisa cientifica na sala de aula



        A  oitava postagem revisitada descreve o projeto de pesquisa desenvolvida pela minha turma no segundo semestre do ano  passado. na ocasião as crianças estavam pesquisando sobre vulcões.

      Como o projeto se  desenvolveu durante meu estágio e e , assim como, no primeiro semestres daquele ano minha turma desenvolveu outro projeto sobre o Egito e suas piramides. meu trabalho de conclusão de curso trata desta temática, como a iniciação cientifica pode colaborar com o processo de alfabetização em crianças na fase de alfabetização.

       Durante meus estudos  para elaborar meu referencial teórico, um mono conceito surgiu para qualificar meu trabalho sobre iniciação cientifica: alfabetização cientifica. Segundo autores como Attico Chassot ( 2001 p.38)  a alfabetização cientifica  poderia ser considerada  como "conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens  e mulheres fazerem uma leitura do mundo em que vivem."

         Deste modo, minhas primeiras conclusões são: o processo de letramento é favorecido pela iniciação cientifica, uma vez, que as pesquisas colocam os alunos não somente em contato com diversos portadores de texto como, com temas que são de seu interesse por estarem relacionados com seu cotidiano. gerando reflexões e mudanças em seu posicionamento diante de situações que trazem prejuízo para a comunidade na qual estão inseridos.






Referência bibliográfica: CHASSOT, Attico. Alfabetização cientifica: questões e desafios para a educação . 2ª edição. Ijuí: Ed Unijui, 2001.

domingo, 12 de maio de 2019

Refletindo sobre o contexto da sala de aula.


Em outubro de 2.017 fiz uma postagem que trazia minha reflexão sobre o aprendizado dos meus alunos e da importância de termos segurança no método que utilizamos e de nossas aula serem mais "laboratórios".

Meu trabalho de conclusão de curso baseia-se na metodologia do IC e pelas experiencias que tenho obtido percebo como o aprendizado torna-se mais significativo quando além de partir do interesse do aluno, as crianças percebem que seu professor também torna-se ao seu lado um investigador, alguém que levanta alguns questionamentos para que possam prosseguir em suas descobertas.

Por outro lado, nestas últimas semanas tenho tido em minha sala  a presença de uma estudante de pedagogia, que está realizando sua prática em minha turma. Neste ponto, vem minha reflexão,  todos métodos para que nossos alunos aprendam são de suma importância, mas, como este trabalho seria enriquecido se a lei fosse cumprida.

Estudamos, discutimos qual  a estratégia que usaremos para desenvolver nosso trabalho junto aos nossos alunos, mas diante das inúmeras dificuldades que temos em sala de aula: desinteresse das famílias, falta de especialistas,.. nosso trabalho seria , como , disse anteriormente,muito mais qualificado se tivéssemos alguém que compartilhasse do nosso cotidiano, deste modo, nossas intervenções  seriam  mais efetivas e seus resultados  obtidos em um prazo menor.

domingo, 5 de maio de 2019

Que escola desejo?


         Março do ano passado fiz uma  postagem  em que  refletia sobre que escola  considerava ideal. Transcorrido um pouco mais de um ano, as características de uma escola ideal estão longe de serem atingidas, aquele desejo ainda continuo mantendo, mas agora vejo com preocupação o futuro que nos reserva em termos de educação os nossos governantes.
       Àqueles desejos, acrescento, que uma escola ideal um professor tenha liberdade de conversar com seus alunos, instigar que tenham argumentos que defendam os seus pontos de vistas sem ser considerado inimigo do país, na escola ideal no lugar de celulares filmando professores, celulares sendo utilizados como ferramenta de pesquisa.
         Na escola ideal professores são capacitados para terem autonomia e segurança para escolherem a metodologia que consideram mais adequadas para seus alunos. Na escola ideal, o professor é considerado um mediador , um pesquisador que ao lado do seu aluno  vão pesquisando e construindo não somente o conhecimento mais uma relação de afeto e respeito onde o professor é visto como alguém que por ter mais experiencia sabe mais de alguns assuntos e devido a esta experiencia ainda sabe que tem muito que aprender.
           deixo como sugestão dois videos que falam sobre o papel do professor e o inacabamento do ser humano para nossa reflexão..

sábado, 27 de abril de 2019

Qualidade de ensino


Em, 2017 fiz uma postagem com o título Como pensa nossos alunos? Ao rele-la fico pensando quais mudanças houveram, neste período, no sentido de melhorar a qualidade de ensino em nosso estado.

Nossas salas de aula muitas vezes estão lotadas, temos poucos recursos para tornar nossa aula atraente, mas principalmente, nos falta oportunidade para que possamos observar nosso alunos com mais atenção, principalmente, na fase de alfabetização.

Ter um momento para estar com a criança, ouvi-la, entender como ela pensa seria o ideal para qualificar o nosso trabalho, no entanto, infelizmente  a nossa realidade não comporta mais qualidade, isto não significa que estamos passivamente seguindo nossas aulas,mas sim, que nosso trabalho cada vez se torna mais difícil, temos pouco tempo para dedicar individualmente aos nosso aluno que muitas vezes veem sem nenhum suporte da família até mesmo em questões básicas como, por exemplo, diferenciar número de letras.
Deste  modo, descobrir como pensa nossa alunos seja través de teste piagetianos ou as aulas entrevistas do GEEMPA  seriam um ganho muito grande em termo de qualidade de ensino