sábado, 27 de abril de 2019

Qualidade de ensino


Em, 2017 fiz uma postagem com o título Como pensa nossos alunos? Ao rele-la fico pensando quais mudanças houveram, neste período, no sentido de melhorar a qualidade de ensino em nosso estado.

Nossas salas de aula muitas vezes estão lotadas, temos poucos recursos para tornar nossa aula atraente, mas principalmente, nos falta oportunidade para que possamos observar nosso alunos com mais atenção, principalmente, na fase de alfabetização.

Ter um momento para estar com a criança, ouvi-la, entender como ela pensa seria o ideal para qualificar o nosso trabalho, no entanto, infelizmente  a nossa realidade não comporta mais qualidade, isto não significa que estamos passivamente seguindo nossas aulas,mas sim, que nosso trabalho cada vez se torna mais difícil, temos pouco tempo para dedicar individualmente aos nosso aluno que muitas vezes veem sem nenhum suporte da família até mesmo em questões básicas como, por exemplo, diferenciar número de letras.
Deste  modo, descobrir como pensa nossa alunos seja través de teste piagetianos ou as aulas entrevistas do GEEMPA  seriam um ganho muito grande em termo de qualidade de ensino

domingo, 21 de abril de 2019

Quem define o que é normalidade?



        Muito se fala e se sobre trabalhar com alunos de inclusão, este ano tenho um aluno com Síndrome de Asperger, confesso que teorizar é muito diferente do que vivenciamos na prática, quando se tem conhecimento que na nossa turma ha uma inclusão  a primeira coisa que vem a cabeça, pelo menos na minha foi: como trabalhar com este aluno? 
        Atualmente me vejo retomando situações que teorizei em uma postagem em 2017 :  De perto ninguém é normal! Realmente se formos olhar somos todos diferentes uns dos outros, mas a questão é, e quando estamos em um grupo do qual somos obrigados a pertencer, como no caso de uma escola? Como percebemos o outro que  é considerado inclusão por alguma razão,mas, ao mesmo tempo é igual em todos em os outros aspectos?
         Trabalhar com meu aluno com autismo tem sido um aprendizado, tirando o choro pela mãe ele em nada difere dos demais, a relação com os colegas é de profundo acolhimento, todos se preocupam quando ele  se despera  por não ver a mãe ou por não ter trazido um lanche.
       E nesta questão entra, o coitadismo que muitas vezes não percebemos, como tratá´-lo quando tem estas crises? Simplesmente como seria com qualquer outra criança, se explica o que está acontecendo e não se fica superprotegendo.
    Ou seja, muito ainda temos que aprender sobre como trabalhar com alunos de inclusão e transcorrido dois meses de aula, percebo que possuo outro alunos que apesar de não serem de inclusão possuem também suas limitações.
    Esta percepção faz parte do meu cotidiano, mas agora ela adquiriu uma outra forma de olhar, resultado de se analisar o aluno que possui laudo e aquela que por negligencia  da família possuem limitações, que demorarão muita a serem  sanadas se as famílias não assumiram seus papel.
   Deixo como sugestão uma reportagem exibida pelo Globo Esporte/ RS no dia 20/04/19 sobre judocas com Síndrome de Down, que fala exatamente da aceitação e superação.


domingo, 14 de abril de 2019

Compartilhando experiências


      Neste, apos muito tempo tenho  alegria de poder trabalhar com uma colega, que tem dividido  comigo as angustias, alegria e experiencias  do segundo ano.
Há algum tempo na escola só haviam duas turmas de segundo ano, portanto, não tinha com quem compartilhar as especificidades do segundo ano ano, em turma heterogenia como trabalhar com um aluno alfabetizado e um Ps 2 sem deixa´-los desmotivados?
     Esta mudança, de ter uma colega, me fez lembrar de uma postagem onde eu fala sobre a docência compartilhada. Esta docência compartilhada não envolve somente dividir um espaço em sala de aula ou sentimentos,mas, trata-se de um fortalecimento enquanto professora, claro cada turma possui suas características, mas alguns pontos são semelhantes, portanto, como já mencionei,  quando se tem um projeto em comum quando necessitamos cobrar determinada situação seja da direção ou das famílias, não será somente um professor, isto nos fortalece  e me anina ,pois, o segundo ano ao menos em minha escola, parece  ser invisivelmente: o primeiro ano as crianças recebem a atenção da família e escola,pois, estão entrando na escoa ; já no terceiro precisam "aprender" porque roda.
    Desta forma reforço a experiencia da docência compartilhada com outros professores da escola e somado a  ela da alegria de poder não somente planejar junto mas desenvolver um novo projeto para minhas turmas.





O poder do compartilhamento

domingo, 7 de abril de 2019

A importância do debate



      Nesta semana iniciei com meus alunos  o projeto de iniciação cientifica.Como atividade disparadora as crianças assistiram  o filme As aventuras do avião vermelho, apos a exibição conversamos sobre quais os pontos que haviam chamado a atenção deles e sobre qual assunto gostariam de estudar.

     Esta atividade gera muitas perguntas, as crianças são naturalmente curiosas,mas neste ano me permiti que outras crianças respondessem as perguntas de seus colegas, expliquei a eles que precisávamos de perguntas que ninguém soubesse a respostas. 

  A  minha mudança de comportamento  é fruto que reflexões que tenho feito sobre a importância do debate em sala de aula, estas considerações já haviam sido  colocadas em uma postagem anterior.

    Na situação acima descrita, anteriormente anotaria a pergunta para uma posterior seleção do nosso tema de pesquisa. Na aula em questão conversamos sobre a pergunta feita e  a resposta dada pela colega deixando claro a importância da participação de todos,mas, também salientando que para um projeto de pesquisa  a resposta  para o questionamento feito necessita de um maior aprofundamento ,ou seja,  teria que ser um pergunta, como mencionado anteriormente, que a resposta não fosse conhecida.