Há uma semana estava a beira de um ataque de nervos por causa da apresentação do Workshop, ensaios para não esquecer de nenhum item, revisei se tudo estava pronto( mais de uma vez.!) e garanti que não haveria nenhum problema em abrir os slides: dois pen drive, e mail para mim e para tutora. Tudo pronto, chegou o dia!
Conforme as apresentações foram acontecendo,eu seria a última, fui me acalmando no sentido que o que havia planejado estava de acordo com o que estava sendo falado.Mas o nervosismo insistia em continuar, talvez pelo fato de apesar do clima de companheirismo aquela apresentação era uma avaliação.
O ser humano realmente é estranho! No início da minha apresentação estava muito nervosa e por consequência me atrapalhei,e quando comecei me acalmar a professora Cíntia mostrou a placa:3min.Nossa não havia nem falado a metade do que havia planejado! Resultado estourei o tempo e não pude fazer a apresentação para qual havia me preparado tanto.
Mas tudo é um aprendizado, para o próximo Workshop novos pontos terei que modificar, quem sabe no último tudo esteja de acordo com o que considero uma boa apresentação.
Agora é esperar os resultados do semestre e ler somente pelo prazer de ler, enfim férias!!!!
domingo, 20 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
Que venha o workshop!
Nestas últimas semanas tivemos que nos dividir entre as atividades das interdisciplinas e fechamento do semestre.
Foi necessário me organizar para refletir sobre a minha caminhada não somente durante este semestre,mas, de todo ano. Pensar nos avanços e nos pontos que preciso melhorar para o próximo ano.
Este não será o meu primeiro Workshop, mas de qualquer maneira é impossível não ficar ansiosa,não tem como esquecer que apesar do clima de amizade e apoio entre as colegas e do professor, ainda estamos sendo avaliadas.
E conforme o dia vai se aproximando, mais ansiosa vou ficando e as mesmas dúvidas do semestre anterior me invadem novamente. Se na hora eu esquecer tudo que vou falar? E se minha apresentação estiver totalmente diferente das colegas? E pior, será que vou saber responder a pergunta que o professor e a colega irão me fazer? Dúvidas e medo, vence-los também faz parte do crescimento.
Que venha o Workshop! E que amanhã tudo corra bem!
Pré Workshop
domingo, 6 de dezembro de 2015
Fazendo o balanço!
Estamos nos encaminhando para mais um final de semestre, chegou aquele momento de parar e começar a refletir sobre a nossa caminhada ao longo deste período.O cansaço é grande, encerramento de ano letivo escolar, fechamento de notas, conselhos de classe.Somado a isto temos Workshop,trabalhos e isto sem falar no incentivo que recebemos do governo do estado em relação aos nossos direitos trabalhistas.Ufa!
Mas não podemos desanimar, como diria Fernando Pessoa "Tudo vale apena, se a alma não é pequena."
Fazendo um balanço deste semestre posso dizer que apesar da correria para entregar os trabalhos nas datas estipuladas, foi um período muito enriquecedor aprender e rever conceitos, firmar e criar novos laços de amizade, criando uma rede que torna esta caminhada mais leve.
A preparação para o Workshop, nos obriga a parar e analisar tudo o que aconteceu não somente neste semestre,mas ao longo deste um ano de Pead. Desafios que foram vencidos, seja em termos de dominar tecnologias ao qual não estávamos acostumadas ou organizar nosso tempo.
Esta reorganização de tempo mexeu com toda a nossa família, uma nova estrutura se fez necessária para que pudéssemos incluir em nossa rotina as aulas e os estudos do Pead.Mas tudo acabou dando certo. Agora é se preparar para a apresentação do workshop, segurar os nervos e concluir mais esta etapa.
Mas não podemos desanimar, como diria Fernando Pessoa "Tudo vale apena, se a alma não é pequena."
Fazendo um balanço deste semestre posso dizer que apesar da correria para entregar os trabalhos nas datas estipuladas, foi um período muito enriquecedor aprender e rever conceitos, firmar e criar novos laços de amizade, criando uma rede que torna esta caminhada mais leve.
A preparação para o Workshop, nos obriga a parar e analisar tudo o que aconteceu não somente neste semestre,mas ao longo deste um ano de Pead. Desafios que foram vencidos, seja em termos de dominar tecnologias ao qual não estávamos acostumadas ou organizar nosso tempo.
Esta reorganização de tempo mexeu com toda a nossa família, uma nova estrutura se fez necessária para que pudéssemos incluir em nossa rotina as aulas e os estudos do Pead.Mas tudo acabou dando certo. Agora é se preparar para a apresentação do workshop, segurar os nervos e concluir mais esta etapa.
domingo, 29 de novembro de 2015
Importância do brincar
A sociedade vem mudando ao
longo dos anos e com a participação efetiva da mulher no mercado de trabalho,
muitas vezes, as crianças acabam passando o dia inteiro ou, pelo menos, um
turno em escolas e creches. Outra mudança no espaço de brincar foi o da rua,
atualmente, por motivos diversos este espaço vem deixando de ser local de
brincadeiras.
A importância do brincar reside no exercício da imaginação, as crianças
vão criando suas regras.. Através das brincadeiras a criança vai experimentando
outros mundos, outras realidades, e
deixando transparecer um pouco de sua vivência dentro e fora da escola.
“Brincar é uma linguagem, é um jeito de existir, de estar no mundo”,
esta frase foi dita por uma das entrevistadas no vídeo O Brincar está na escola
e expressa bem à importância do brincar para a formação da criança. Brincando a criança descobre o mundo e interagindo
com outras crianças, adultos e o meio em que estão inseridas vão construindo o
seu aprendizado.
No convívio social a criança aprende a brincar, a explorar o mundo.
Brincar na escola é muito importante, portanto, o ambiente deve ser propicio
para estimular o brincar. Como foi mostrado no vídeo O brincar está na
escola,tudo pode virar brinquedo desde sucata até brinquedos fabricado, o
importante é que eles estejam disponíveis ao livre acesso das crianças para que
possam escolher com qual deles irão brincar.
Referente à educação infantil, o brincar deve ter lugar especial no
planejamento tanto do professor quanto da escola, no que se refere à estrutura
necessária para que as crianças possam explorar ao máximo todos os espaço e
brinquedos. Durante as brincadeiras o professor observando as crianças vai fazendo
as intervenções necessárias,certificando que todos estão brincando,interagindo
com os outros. No entanto, o brincar necessariamente implica numa interação
direta, muitas vezes, eles gostam de brincar sozinhos,e este momento deve ser
respeitado. O brincar com objetivo de favorecer o aprendizado é importante, mas
o brincar pelo brincar é necessário e propiciam outros aprendizados, como as regras,
o ceder, traçar estratégias,...
Relembrar as brincadeiras de infância é um exercício muito bom e brincar
com as crianças nos remete ao tempo em que éramos crianças, e no brincar com
elas cria-se um vínculo maior. Uma das brincadeiras que me recordo e é
interessante como veio a minha memória, foi o brincar de teatro na escola, no
antigo jardim da infância. E faz tempo!!! Mas a questão do vestir a fantasia e
permitir ser quem a tua imaginação quiser é o que mais enriquecedor do
brinquedo. A fantasia precisa estar presente no dia a dia da escola, a criança
ao se fantasiar quer experimentar possibilidades, sem ter que se preocupar se é
aquele papel que esperam que ela desempenhe.
Vídeo:
Carambola: O Brincar está na escola”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_lQWGDV81Vs
Carambola: O Brincar está na escola”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_lQWGDV81Vs
domingo, 22 de novembro de 2015
Manifesto dos Pioneiros da Educação
O Manifesto dos Pioneiros da Educação foi redigido na década de 30 mas, no entanto, seu teor mostra-se mais atual que nunca. A educação do século XXI enfrenta desafios próprios de seu tempo,mas também traz consigo problemas que atravessarem gerações.
Nossas escolas enfrentam problemas de infraestrutura que dificultam o andamento do trabalho escolar,não temos mais as questões higienista do começo da século XX, reflexos de programas de saúde,mas nossas escolas carecem desde recursos humanos à manutenção da rede elétrica.Em dias de chuva o telhado ou a iluminação (ou falta) mostram a precariedade da escola. No verão a ventilação nas maiorias das escolas é feita somente através das janelas,pois, ventiladores ou são em números insuficientes ou estão com problemas.
A questão pedagógica é um ponto em comum nestes dois momentos históricos, almejamos assim como os pioneiros que nossos alunos sejam críticos seres pensantes, que utilizando-se de pesquisas e métodos científicos possam construir seus conhecimentos e aplicá-los em seu cotidiano para a melhoria de toda a sociedade. Para a época os pioneiros foram considerados revolucionários e sonhadores, hoje refletimos sobre esse aluno que domina a tecnologia mas precisa saber utiliza-las em seu favor. Precisamos trazer a para a escola estas novas tecnologias, para que as nossas aulas sejam não somente atrativas para os alunos e diante do interesse deles nos sejam motivadoras.
A questão da participação da família surge no manifesto,e ainda continua sendo um fator complicador atualmente. A sociedade e as famílias continuam a delegar para a escola funções que lhe seriam próprias, no entanto, hoje temos mais um agravante, a figura do professor não é mais alvo do respeito da comunidade, e portanto, hoje apesar de delegarem obrigações que seriam suas (cuidados médicos...) não aceitam as intervenções dos professores quando estes os convocam a tomar seu lugar de responsável por aquela criança.
Outro ponto mencionado pelos pioneiros refere-se a questão do reconhecimento do magistério, hoje estas reivindicações são mais atuais e pertinentes do que nunca. Buscamos o aprimoramento e a capacitação,no entanto, o professor continua reivindicando melhores salários e condições dignas de trabalho.Ou seja, recursos apropriados para suas aulas, profissionais de apoio: Soe, supervisão, professor apoiador... Escolas com boa infraestrutura e o fortalecimento de parcerias com a comunidade e outras instituições.
domingo, 15 de novembro de 2015
A importância de Freud
Penso que seja impossível estudar Freud sem rever alguns pontos como mãe e educadora. Até atingir a idade adulta, acriança passa por algumas fases que se não forem bem conduzidas podem ter reflexos na fase adulta.
Para mim foi impossível ao estudar a fase oral não fazer uma relação com o hábito de roer unha da minha filha mais nova, pensa daqui lê, um pouco mais ali,e encontrei uma possível causa o desmame. E aí que entra um outro ponto da teoria de Freud, somente quando identificamos a causa do problema é possível solucioná-lo, ou seja, o autoconhecimento e a psicanálise são de grande ajuda neste processo de reconhecimento, e senão, de cura ao menos de saber lidar com as situações.
Mas partindo para o universo de sala de aula...
Muitas vezes as crianças apresentam algum comportamento que nos causa estranheza, há aquele aluno que é mais afetivo que os outros ou então o contrário parece ter uma revolta contida. Mas estudando e analisando um pouco mais consegue-se perceber o reflexo de inconsciente em suas ações, isto muda como vamos tratar este aluno sem que ocorram mais traumas, principalmente,no início do processo escolar onde o afeto destinado aos pais dirige-se ao professor.Essa
transferência de afeto, fornece ao professor muita credibilidade,desse
modo, o que ele disser e principalmente como agirá trará efeitos
decisivos para aquele aluno.
Mas durante a vida escolar as crianças passam por outras fases , que vejo que o papel da escola e portanto do educador é igual ou maior ao da família. Uma vez que atualmente com a correria diária é na escola que as crianças passam não só a maior parte de seu dia como, em muitos casos, é onde encontra espaço para colocar suas dúvidas e sentimentos.
Conforme vão chegando a adolescência vão descobrindo outros desejos, o menino que até o ano passado implicava, agora parece que está diferente. O corpo começa a mudar e então as dúvidas vão chegando. O professor não será mais em muitos casos a alvo do afeto mais a construção de e uma relação de afeto e confiança é essencial para que se possa auxiliá-los nesse momento de transição, indicando outra alternativas, outros caminhos diferentes do que é mostrado pela mídia, ou, em no meio social em que vivem.
Freud alerta que não cabe ao professor o papel de analista,mas sua contribuição em termos da psicanálise, nos possibilita auxiliar nosso aluno e sua família a levantar e hipótese e buscar o auxílio necessário.Assim como, cientes da importância da nossa interferência com os alunos, possibilite criar um ambiente em sala de aula que os conflitos existentes possam ser solucionadas de maneira mais satisfatória possível; Da mesma forma que possamos capacitar as crianças a fazerem suas próprias escolhas.
domingo, 8 de novembro de 2015
Campanhas publicitárias e infâncias
As campanhas publicitárias atualmente tem representado as crianças com perfis contrastantes, mas independente da maneira que são apresentadas pela mídia, o intuito é o mesmo,incentivar o consumo.
Alguns anúncios direcionados ao público infantil, de maneira explicita ou não, tem apresentado um teor mais adulto, erotizando as crianças que são apresentadas como mini-adultas ou em situações que remetem a fantasias sexuais. As propagandas em que a erotização é mais evidente, logo, chamam a atenção de pais e órgãos responsáveis, acredito que o maior problema resida naquelas em que a erotização é camuflada através de um cenário mais suave ou em que as crianças assumam uma repesentação dos adultos.
A erotização infantil não está presente somente nas propagandas mas nas músicas e em programas de televisão,principalmente novelas.Nossas crianças passam cada vez mais tempo em frente do computador ou da televisão na maioria das vezes sozinhas, o que diminui muito a possibilidade de ocorrer a intervenção, desse modo elas vão internalizando valores e conceitos que são inadequados para a sua idade.
Esta estimulação precoce das crianças tem tranasformado crianças em miniadultos,é comum vermos meninas com 9 ,12 anos parecendo e agindo como se fossem mulheres. E toda esta erotização atrai sobre elas olhares tornando-as muitas vezes alvos vulneráveis a pedofilia, a criança não tem noção que está seduzindo,simplesmente considera que está na moda, ela compra a imagem que viu na televisão do personagem ou do artista que gosta.Cabe ressaltar que a erotização também atinge os meninos.
No lado oposto, temos a "infância soft" termo utilizado por Camila Borges e Susana Cunha, para designar a imagem de crianças retratas com uma aparência muito meiga, perfeita, quase angelical. Nestas propagandas todos as crianças são lindas, bem cuidadas e amadas pela sua família criando uma áurea de vida ideal.
Apesar dos conceitos aparentemente serem totalmente antagônicos, eles trazem semelhanças importantes.Nos dois conceitos mais que produtos, imagens são comercializadas e consumidas. Com a erotização, a menina passa ser vista mais cedo como mulher e sua jovialidade passa ser um ponto a ser consumido,a sua jovialidade é "transferida" para quem está com ela. Na "infância soft" a imagem de vida perfeita é um dos produtos, como se ao adquirir o que está sendo oferecido, tenha garantido que o bebê será perfeito, não haverá cansaço e toda a família perfeita será sinal do seu sucesso.
É interessante notar, que através destes conceitos a crianças seria uma figura angelical e passaria para uma próxima etapa onde ela é representado como uma mini-adulta em sua maneira de vestir e agir. Cabe nos perguntar o que acontece com aquelas que não se encaixam nos dois conceitos apresentados, como aquela crianças que querem simplesmente brincar ou para aqueles bebês que não são "perfeitos", ou que choram demais... E principalmente, como ficam as crianças que tem sua direto a infância interrompido pela violência e o descaso da sociedade?
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