domingo, 29 de maio de 2016

A importância da música

      Na semana passada enquanto meu aluno trabalhava,começou a cantarolar o música Fico assim sem você. No primeiro momento o colega do grupo veio reclamar que a música não o deixava trabalhar, quando fui conversar com Lucas sobre ele estar cantando ,ele me justificou que cantando conseguia fazer a atividade com a letra mais bonita.
    Conclusão,o colega não se queixou mais e o mais bacana foi que toda a turma começou a cantarolar a música. Mas em um certo momento Lucas questionou sobre quem era Frajola que a música cita,imediatamente um outro menino explicou quem era Frajola e iniciou-se uma conversa a respeito dos desenhos que não são tão vinculados pela mídia e os programas que eu via quando era crianças, se surpreenderam que alguns destes programas eles  conheciam como o Sítio do Pica Pau Amarelo, Scooby Doo.
   É  interessante notar que através da música podemos abordar muitos aspectos,não somente em relação ao  conteúdo, mas também  aos aspectos sociais e emocionais das nossas crianças. A música mexe com nossas emoções e recordações,através dela é possível vencer alguns obstáculos como a timidez  e podemos trabalhar a coordenação ao  aliarmos gestos a música, ou ,a atenção quando substituímos a letra somente pela melodia.
  Quando trabalhamos vários gêneros musicais colocamos nossos alunos em contato com outras culturas, maneiras de falar do seu cotidiano e de suas experiências numa linguagem que não é utilizada em  sua comunidade.Desta forma, vamos  trabalhando o respeito a outras culturas,fazendo com  que eles percebam que não existem culturas superiores ou melhores e sim diferentes e, esta prática, serve para várias áreas de suas vidas, respeito  ao outro.
    Portanto,a música deve ter o mesmo status dentro dos currículos escolares como as outras disciplinas.Trabalhar com a música não engloba só a ludicidade ou  deve ficar restrita a educação infantil,  mas envolve também cidadania.
     

domingo, 22 de maio de 2016

Poesia na escola

     Lendo o texto A Poesia infantil no Brasil de Luis Camargo,algumas reflexões vieram a tona tanto na questão da minha formação enquanto estudante quanto na de educadora.
     Toda minha vida estudantil foi dentro de uma tradicional escola católica,portanto, a poesia era trabalhado como mais um texto sobre o qual faríamos a interpretação com as indispensáveis perguntas que deveriam ser respondidas rigorosamente como estava no poema e ,posteriormente fazíamos exercícios de ortografia e gramática.Até o Ensino Médio as poesia tinham por objetivo trazer uma lição de moral a exemplo das fábula ou falar de cenas do cotidiano cercadas de um romantismo irreal. Lembro que fiquei chocada com a leitura de Navio Negreiro de Castro Alves e de outros de seus poemas que não possuíam um cunho abolicionista,até então, pra mim poesia falava de cenas muito doces e castas.
   Trabalhar com poesia em sala de aula é muito enriquecedor,as crianças vibram ao ouvir e repetir pequenos versos,é muito interessante perceber que mesmo os alunos que não estão alfabetizados conseguem perceber a sonoridade e identificar as rimas.
    Estimular o contato com a poesia proporciona aos alunos ver o mundo, às vezes, tão duro com olhos mais esperançosos.Incentivar a leitura de poemas  investindo na entonação,interpretando-os através dos desenhos  feitos pelas crianças ou pelo ilustrador desperta nelas o gosto pelo aprender.Desafiando-os na  elaboração de pequenos poemas e na montagem de pequenas de cenas para dramatizá-los enriquecendo,desta forma, o trabalho em sala de aula.

domingo, 15 de maio de 2016

Trabalhando através de projetos

  Na última aula presencial de Seminário Integrador,uma questão foi lançada pelas professoras a diferença  entre projetos e projetos de aprendizagem.
      A questão de trabalhar com nossos alunos através de projetos,não é novidade para nós,há muitos anos as escolas vem cobrando a necessidade de se trabalhar com projetos para que os conteúdo mínimos não fossem apresentados fora de um contexto.Então o que ocorria ou ocorre, escolhemos um tema e tentamos contemplar através dele os conteúdos programáticos, da maneira mais criativa possível. 
      Referente ao projeto de aprendizagem que começou a ser apresentado durante a aula de Seminário Integrador,diferente no que acontece nos projetos que estamos habituadas a realizar com nossos alunos.No projeto de aprendizagem quem faz o questionamento inicial são os alunos, que através do método científico constroem conceitos  e nesse processo  vão surgindo novos questionamentos que estão relacionados com a pergunta inicial do projeto,ocorrendo a aprendizagem num contexto que faz sentido para ele há a compreensão  da elaboração do conceito.
     Na minha escola temos o projeto Trajetórias Criativas que trabalha dentro deste modelo de pesquisa baseado no método de pesquisa. Esta proposta de trabalhar partindo dos questionamentos dos alunos é muito desafiadora e assustadora ao mesmo tempo, em 2011, primeiro ano da implantação do Trajetórias  na minha escola, realizei para a Mostra Cultural  o Trajetórias Mirins. Cada aluno, deveria escolher um tema e fazer uma pesquisa sobre o seu assunto,foram semanas pesquisando na  biblioteca, internet... até que chegou a mostra. De todos os trabalhos apresentados, um foi muito especial,um aluno através de uma maquete,com o auxílio do pai,  recriou o habitat dos dinossauros. Esta foi a única ocasião que o pai se envolveu na vida escolar do filho. 
   Atualmente olhando esta experiência algumas observações se fazem necessárias, a primeira é claro,não tenho nenhum registro fotográfico dos trabalhos,pois não tinha e ainda não tenho o costume de fazer estes registros. Segundo ponto, aquela foi a primeira experiência, e logicamente  não poderia ser um sucesso completo,mas não dei continuidade a esta ideia, faltou apoio por parte da escola e um maior aprofundamento teórico da minha parte. 
   Este novo modo de trabalhar precisa além do embasamento teórico que todos,alunos,escola e pais estejam  envolvidos neste processo. Os questionamento vão surgindo ao longo da pesquisa ,conceitos vão sendo construidos e assimilados pelo alunos, e o professor precisa estar seguro do seu papel na orientação dos projetos de pesquisa para que haja a construção do conhecimento .

domingo, 8 de maio de 2016

Escola inclusiva?

   Muito tem se discutido a respeito da inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas regulares.O defensores desta  ideia afirmam que escolas como haviam antigamente,chamadas especiais,  reforçariam a exclusão. Em contrapartida, devemos considerar a realidade da maioria das escolas brasileiras,poucos professores estão realmente habilitados para trabalhar com a inclusão, as escolas não dispões de meios para assegurar  o pleno desenvolvimento destas crianças.
   Referente aos alunos surdos e a questão da inclusão em escolas regulares também provoca debates. Quando o professor,sendo ouvinte,tem entre seus alunos uma criança surda  se depara com um grande desafio,pois, terá poucos subsídios para trabalhar com este aluno. De acordo, com a professora Bianca R. Pontin, para que um pessoa possa ter domínio sobre a língua de sinais mais do que fazer cursos  é necessário que ela esteja frequentemente em contato com surdos.
      Portanto,apesar de  buscar um conhecimento para trabalhar com este aluno, não verá seu trabalho plenamente desenvolvido. Para que o aluno e o professore tivessem um bom desempenho seria muito importante  que houvessem professores interpretes que atuassem diretamente em sala de aula e que no contraturno as crianças pudessem ter um atendimento mais individualizado onde teria oportunidade de trabalhar mais a língua de sinais e ter contato com materiais mais específicos.
      As escolas bilíngues são uma reivindicação da comunidade surda, nessas escolas as crianças aprenderiam a língua de sinais,pois em muitos casos a família desconhece libras. Paralelamente aprenderiam a escrever em português assegurando desta forma sua total inserção na sociedade.Frequentando uma escola bilíngue as crianças  se reconheceriam em seus colegas e professores e isto auxiliaria  na construção de sua identidade enquanto surdo,que poderá optar por utilizar-se somente da línguas de sinais ou então, na colocação do implante coclear.

   

domingo, 1 de maio de 2016

A importância da voz


      O ser humano pode expressar-se de várias maneiras,artes,música,gestos... Mas sem dúvida é através da voz que nós podemos expressar nossos pensamentos e emoções. E quando fatores externos comprometem a nossa voz e que paramos e percebemos o quanto ela nossa faz falta e o quanto deixamos a desejar no cuidado com ela. Fazemos ginástica,cuidamos da alimentação e da pela ,mas, e da voz?
   Como disse, só nos lembramos  da voz, quando a falta dela nos causa transtorno,no entanto, nunca pensamos em tratá-la preventivamente, utilizá-la de maneira correta e assim não comprometer seu bom funcionamento.
    Enquanto professora a voz é meio instrumento de trabalho principal,mas dentro de sala preciso competir com fatores externos,principalmente com o barulho da pracinha, o que me obriga a forçá-la  e consequentemente tem dias que há um incomodo ao falar,principalmente no final do dia. Com  esta mudança  brusca na temperatura fiquei resfriada e a voz ficou comprometida, e somente, agora lembrei que deveria ter um cuidado preventivo com a  minha voz. Não que estes cuidados irão afastar os resfriados e dores de garganta,mas se, normalmente não forçar a minha voz acredito que teria muitos ganhos e talvez aprendesse  a minimizar o impacto causados por infecções.
   No ano passado na escola,tivemos uma palestra com estudantes de fonoaudiologia, que nos passaram algumas dicas para cuidar de nossa voz e olhando agora vejo que nem o mais básico que era tomar água eu fiz,continuo tomando muito pouca água durante o dia,não chega a 250ml,mesmo sabendo o prejuízo que isto pode trazer para minha saúde renal e da voz.Quem sabe agora, com esta dor de garganta me conscientize dos cuidados que preciso ter com a minha saúde vocal.
   Segue abaixo algumas dicas a respeito do cuidado com a voz,no melhor estilo faça o que eu digo mas não faça o que eu faço!