domingo, 30 de setembro de 2018

Docência compartilhada


Meus alunos do turno da manhã são muito curiosos.Quando pesquisaram o Egito algumas questões ficaram sem respostas,pois, como são muito pequenos as informações eram muito complexas para que pudessem extrair as devidas informações. Deste modo, convidamos o professor de história da escola para dar os devidos esclarecimentos.
No entanto, quando o professor chegou nasala, as crianças encheram  de perguntas sobre vários assuntos e com muito carinho foi tentando responder,mas quando estas questões se resumiram ao campo das ciências naturais ele sugeriu que eles conversassem com a professora de ciências da escola, e foi isto que fizemos.
Após inúmeras perguntas foia vez dela lançar um desfio para eles: Que cor é o céu?No dia marcado a professora foi na sala de aula para ouvir as explicações das crianças,que com o auxílio da família fizeram a pesquisas  e após todos terem relatado o que pesquisaram   a professora fez um fechamento.
Destas duas experiências foi possível,observar como seria produtivo se pudêssemos compartilhar nossa sala de aula com outros colegas, os dois interagindo ao mesmo tempo com os alunos. Dividir a sala de aula com outros colegas, pesquisar na rede ,na minha opinião mostra para meus alunos que, primeiramente, precisamos buscar em fontes seguras informações para podermos responder nossas perguntas, ou seja, a pesquisa é muito importante.Em segundo lugar, acredito que seja algo mais subjetivo, se meu professor não sabe de tudo, eu também tenho o direito de, não sabendo tudo ir pesquisar e buscar minhas resposta.
A docência compartilhada transforma a sala de aula em um espaço onde todos estão para aprender e ensinar, compartilhando saberes e construindo seus conhecimentos.

domingo, 23 de setembro de 2018

Dialogando com os teóricos



    Neste momento que estou elaborando meu projeto de estágio, reler teóricos estudados é pensar como aquelas teorias  vem influenciando a minha prática em sala de aula, pois somente com este embasamento teórico e possível repensar a prática, reconhecendo o que está certo e o que precisa ser mudado para que, aquilo que acredito possa ter resultados, auxiliar meu aluno na sua formação enquanto cidadão crítico questionador  que formula hipóteses e busca suas respostas.
    Dialogar com os teóricos no meu ponto de vista é observar aquela informação que passou despercebia em outras ocasiões e,baseados em observações em sala de aula, com um olhar mais criterioso perceber na prática o que teoricamente foi estudado.
      A prática em sala de aula é um exercício de conversa, entre o professo e o seu aluno, como do professor com os teóricos que ele busca para basear sua prática,muitas vezes adotamos um posicionamento , uma prática de forma empírica,mas  por exemplo, quando li os textos de Wallon em relação a importância da afetividade para a aprendizagem , percebi como disse anteriormente que o que eu sempre acreditei tem sentido, os textos de Wallon, entre outros que tratam da afetividade na aprendizagem  me fornecem argumentos para poder rebater algumas colocações como -" AH mas ela é tão mãezinha!" , não é uma questão de ser ou não maternal,mas sim de saber que afetividade e a interação entre os pares e das crianças com o professor são fatores importante para que a aprendizagem ocorra.Segundo Ferreira (2010,p 24) "[...] pois a experiência indica que o afeto influencia as relações e os processos de aprendizagem, requerendo visões inclusivas e capazes de resgatar a dimensão de cuidado necessário ao processo educativo."

 Muitas vezes estes diálogos teóricos ocorrem de maneira indireta, por influencia de professores que já possuem uma caminhada mais longa, por exemplo, a professora Ana Maria Rangel, a partir de uma aula que assiste ainda nos primeiros semestres mudei a minha prática em relação aos meus alunos pré silábicos, hoje eles não copiam mais do quadro, pois segundo a professora para crianças nesta fase de desenvolvimento a copia do quadra ´uma atividade sacrificante. Minha prática também mudou com aulas da professora Luciane Corte Real, na questão que nem sempre nossos alunos estão dispostos a receber um gesto de afeto é preciso observar os sinais e respeitar seus desejos,pois mesmo com boas intenções podemos estar invadindo seu espaço.




Referência:FERREIRA, Aurino Lima, RÉGNIER-ACIOLY, Nadja Maria. Contribuições de Henri Wallon à  relação cognição e afetividade na educação. Curitiba.: Ed. UFPR, Educar n. 36, p. 21 -38, 2010.

domingo, 16 de setembro de 2018

Provocações


     No meu planejamento desta semana  havia programado para a Hora do Conto  a história do Negrinho do Pastoreio. No entanto, antes de iniciar a atividade decidir conversar com meus alunos sobre a Guerra dos Farrapos, para que pudessem compreender um pouco mais sobre o feriado de 20 de setembro.
     Deste modo, passei dois documentários sobre o tema, o primeiro tratava-se de um breve resumo sobre a Guerra dos Farrapos e o segundo sobre a Batalha dos Porongos. Apesar de serem crianças pequenas, segundo ano, assistiram os documentários com muita atenção o que se segui depois foi uma conversa sobre escravidão, racismo e preconceito terminando na discussão do plano de governo de um dos presidenciáveis que planeja a liberação do porte de armas e sobre outro candidato que não pode concorrer por estar preso.
     Acredito que nosso papel enquanto educador também inclui provocarmos os nossos alunos, é convidá-los a pensar, muitas vezes pensamos que por serem pequenos não percebem o que está ocorrendo a sua volta. No entanto, se nós educadores ignorarmos estas inquietações estamos negando o real sentido da educação o da transformação social através da reflexão, do posicionamento tão necessário para que  esta geração consiga executar as mudanças políticas e sociais que nossa sociedade precisa.

domingo, 9 de setembro de 2018

Iniciando a caminhada





      O estágio é um momento diferente dentro da vida acadêmica, apesar de ser professora  o estágio é cheio de curiosidades e dúvidas. Ter uma terceira pessoa avaliando o nosso trabalho é uma situação diferente, estamos acostumadas a avaliação dos alunos ,pais, colegas... mas quando se assume o papel de aluna a a avaliação de alguém de fora do contexto de sala de aula gera um pouco de apreensão,pois, como disse anteriormente é uma outra visão, diria uma visão acadêmica, em que acredito, estará não somente observando nossa prática,mas também se o nosso discurso está alinhado a nossa prática, uma vez que, uma bos prática precisa está alicerçada em um domínio teórico.
      Nesta semana inicia-se oficialmente o estágio, no sentido conhecer o orientador, trocar as primeiras informações  e começar a traçar o perfil deste estágio, que este período seja frutífero tanto pessoalmente como profissionalmente.



domingo, 2 de setembro de 2018

Dúvidas e certezas provisórias



    Este semestre está marcado pelo menos, para mim de muitas dúvidas e certezas provisórias. São provisórias minhas certezas por que pela minha experiencia em sala de aula há dias , que  entro para sala de aula com convicta que  meu plano ia  se desenvolver perfeitamente mas, como trabalho com seres humanos nem sempre as crianças estão abertas aquilo que planejei, isto pode ocorrer pois o assuntos era interessante somente para mim ou algo de extraordinário aconteceu em suas vidas ou em sua comunidade.
     Em outros momentos chego diante da turma, com a certeza que a atividade que havia planejado eles não iriam conseguir desenvolver, que o desafio não seria cumprido,mas novamente eles surpreendem não só solucionam o desafio como sugerem com ´possibilidades que não havia planejado.
   As dúvidas fazem parte deste semestre. Como aliar meus planejamentos com as orientações do orientador? Como as crianças regiram a alguém observando a professora? Pois para eles é muito estranho saber que a professora também possui um professor.
   Mas as dúvidas e as certezas,provisórias, fazem parte desta experiencia que é o estagio.Naquele momento que o orientador está ali para te observar o tempo de experiencia é irrelevante, torno  novamente a ser  aluna diante de um avaliador, mas ao mesmo tempo estou ciente  que esta observação tem por objetivo aprimorar minha prática e me auxiliar  a aliar os teórico que estudei na academia com o cotidiano de sala de aula.