domingo, 29 de abril de 2018
A importância do planejar
Quando planejamos nossas aulas precisamos conhecer não somente nossa turma e nosso aluno, como também o contexto em que eles estão inseridos,pois, corremos o risco de nossas atividades não estarem de acordo com as necessidades de nossos alunos.
O planejamento deve levar em consideração não somente os conteúdos curriculares mas principalmente os interesses de nossos alunos, é necessário que o que está sendo visto na escola tenha relação com sua vida cotidiana.
Muitas vezes quando aplicamos uma atividade ela não sai conforme havíamos planejado, em alguns casos o seu desdobramento nos surpreendem suscitando novos interesses.O fato de termos planejado uma aula não pode nos engessar a tal ponto ignoramos os questionamentos que foram surgindo durante a aula,o que é preciso, acredito, é termos bem claro que aluno queremos formar.
Outro ponto importante refere-se a avaliação, que deve ser um meio para que possamos avaliar o nosso planejamento, se os recursos que estamos utilizando para atingir nosso aluno estão atingindo seu objetivo.
Deixo como sugestão um vídeo em que a turma de Charlie Brown vivencia algumas questões em sala de aula,muitas vezes nossas histórias matemáticas falam se situações que nossos alunos nunca vivenciaram, este é um dos pontos que precisamos considerar em nosso planejamento será que o que estou trazendo para meu aluno é significativo para ele?
domingo, 22 de abril de 2018
Como cuidamos de nossas crianças?
Nesta sexta-feira,20/04,um aluno do quinto ano pediu para ir ao banheiro e fugiu. Após mais de vinte quatro horas de angustia o menino foi localizado através de uma publicação em uma rede social, nela a pessoa que o encontrou relatava que ele dizia ser órfão e que precisava de uma família.
A fuga do menino foi ocasionada por um bilhete que estava levando para casa relatando o que havia ocorrido durante o recreio, por medo de apanhar do pai o aluno resolveu fugir.
Este ocorrido nos leva a refletir sobre determinadas situações, muitas vezes julgamos nossos alunos por nossos padrões ou pela,vida que proporcionamos aos nossos filhos, mas neste caso em especial o que leva uma criança a fugir e dizer que é órfão? Como nós enquanto sociedade protegemos nossas crianças?
Infelizmente nossa crianças estão a merce de famílias desestruturadas, e utilizo o termo desestruturado não me referindo a formação tradicional de família, mas sim na falta de apoio que estas famílias recebem para educar seus filhos, medidas assistencialitas podem auxiliar nas questões financeira mas como fica as questões emocionais?
Muitos dias meus alunos vem contando fatos que viram ou ouviram dentro e fora de casa, situações que crianças tão pequenas ainda não tem capacidade de compreender, no entanto, elas não são poupadas de nada e vão crescendo pensando que certas atitudes são normais tais como brigas por: pensão alimentícias, relacionamentos extra conjugais e outras tantas situações de violência que vão roubando de nossa crianças a inocência e a alegria da infância.
E qual o nosso papel enquanto escola neste cenário? Penso que este é mais um desafio que se soma a tantos outros que nós educadores temos que enfrentar em termos de educação. Atualmente, talvez a única saída seja estreitar os laços com os pais,muitas vezes pais procuram a escola por não saber mais como tratar de seus filhos e a escola precisa estar aberta para estas situações, pois durante uma conversa as situações podem ser resolvidas,outras soluções encontradas.
O aluno da minha escola foi encontrado,mas milhares de crianças não retornam mais para suas casas, isto se deve a falta de uma rede de proteção a criança eficiente. O cadastro nacional de crianças desaparecidas não possui a mesma eficiência do cadastro de roubo de carro,por exemplo. Muito ainda precisa ser feito para que realmente nossa crianças possam viver plenamente cada fase de sua vida.
domingo, 15 de abril de 2018
Releitura de textos
Conforme o tempo vai transcorrendo nossa percepção sobre determinados fatos também vão se modificando, ficamos muitas vezes com o que ficou registrado em nossa memória mas que está permeado das emoções que em muitos casos não corresponde aos sentimentos em que vivenciamos em determinadas situações. Em outros caso o distanciamento nos permite uma visão mais clara e portanto um julgamento diferenciado do passado.
Em termos de leituras seja de textos acadêmicos ou livros, o distanciamento pode corroborar com novas aprendizagens, reler um texto sem o peso de ter um análise para fazer ou só uma proposta diferente de trabalho permite que outros questionamentos surjam, assim como, no caso de textos acadêmicos determinados conceitos após uma certa caminha passam a fazer mais sentido ou ganham novas possibilidades de aplicação, do todo modo retomar textos acontecimento vivenciados a fim de esclarecimento torna-se muito enriquecedor.
domingo, 8 de abril de 2018
Direito negado
O Brasil ainda possui um elevado número de analfabetismo,podemos pensar em alguns motivos para que o Brasil apresente estes índices. Muitos jovens tiveram que abandonar a escola para auxiliar no sustento de suas famílias, outros a escola não estava preparada para trabalhar com jovens que apresentavam problemas de disciplina ou de aprendizagem.
Atualmente, por lei toda criança deve frequentar a escola, esta obrigatoriedade estende-se até os 17 anos, no entanto, o direito a escola continua sendo negado devido as desigualdades sociais. Muitas crianças acabam não frequentando a escola devido a fatores como desestrutura familiar, a violência no entorno da escola que obriga famílias inteiras a terem que abandonar suas casa, quando adolescente o desejo de adquirir os produtos da moda leva alguns jovens ao mercado de trabalho, com o passar do tempo a difícil rotina de conciliar trabalho e estudo leva este jovem a abandonar a escola.
Contudo o mercado de trabalho e nossa vida diária exige que tenhamos o domínio da leitura e da escrita, desta forma quando um adulto ou um jovem volta ao banco escolar busca mais que aprender a ler e escrever, existe um desejo de se inserir na sociedade, de ter autonomia. Ter acesso a educação é um direto de todos, não frequentar a escola ou poder concluir seus estudos mais que negar o acesso a todo o conhecimento socialmente produzido é um a violação dos direitos humano.
domingo, 1 de abril de 2018
Tecnologia e Educação
Quando falamos em tecnologia a primeira coisa que pensamos é no computador,tablets,no entanto tecnologia é tudo que o homem criou para resolver problemas do cotidiano.
Se pensarmos na escola como as tecnologias foram sendo acrescentado criando praticidades tanto para o professor quanto para os alunos. A invenção do caderno e do lápis de escrever coisa tão simples e até mesmo substituíveis nos dias atuais devem ter sido motivo de grande alegria e alivio para as salas de aula . Lembro que meu pai contava que para escrever eles utilizavam carvão e um papel bem fininho, e como era trabalhoso escrever nele por que poderia rasgar a qualquer momento, somente muito tempo depois passou a utilizar um caderno.
Muitas das coisas que utilizamos atualmente são tão corriqueiras que não paramos para pensar sobre que impacto tiveram na vida das pessoas daquela época. Pensando na minha época de estudante como era ansiosamente esperada aquelas aulas cujos professores utilizavam retroprojetor para explicar a matéria, a simples projeção da lâmina tornava a aula mais interessante e consequentemente prestávamos mais atenção nas explicações.
Atualmente as inovações tem acontecido de maneira muita mais rápida, infelizmente a escola ainda está em descompasso com tantas novidades tecnológicas, a maioria das escolas não possuem laboratório de informática ou acesso a internet. Mas o grande desafio da escola na questão do uso de novas tecnologia é como num cenário como estes levar estes inovações para a sala de aula, uma das alternativas é a utilização dos celulares não somente para pesquisas como para registro de atividades ou de na criação de entrevistas, por exemplo.
Mais importante que escolas equipadas para receber estas novas tecnologias, o professor precisa se apropriar delas de maneira que possa utiliza´-las como mais uma ferramenta para a construção do conhecimento de seus alunos, pois toda atividade realizada em sala para atingir seus objetivos precisa de um conhecimento por parte de quem a utilize.
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