domingo, 25 de dezembro de 2016

Vencendo barreiras

  Nas últimas semanas a atividade de Estudos Sociais, tirou minha paz. A referida atividade consistia em fazer um vídeo,pelo que entendi, relacionado todos os temas abordados na disciplina.
  A grande dificuldade não estava em fazer as referidas relações,e sim, coloca-las em um vídeo cuja a duração não deveria ultrapassar três minutos,pois, para faze-las seriam  necessários no minimo o triplo de tempo exigido na atividade. O elemento desencadeador de tanto estress era  como e qual programa utilizar na execução da tarefa.

   Teoricamente a ideia estava clara, a identidade de ser gaúcho guarda outras múltiplas identidades em que cada grupo tenta firma-se frente a outros grupos, como por exemplo os frenquentadores do mercado público e as pessoas que o frenquentam como parte de um ritual religiosos,todos compartilham o mesmo espaço se se reconhecem individualmente e como grupo.
   A questão da arte também pode estar exposta em um museu, espaço dedicado não somente a resgatar e preservar a memória de um local ou de uma pessoa como abrigar em suas dependências exposições de arte que retaram uma época e seus contextos. Mas o fato de estarem em um museus representam uma unanimidade em termos de beleza, e a apreciação das obras de arte revelam que beleza é um conceito subjetivo, assim como, as expressões artísticas também encontram-se em espaços abertos e muitas vezes possuem estreita relação com a comunidade em que estão sendo expostos.
    Mas depois de muito penar consegui fazer o vídeo,não ficou como eu penso  como ideal,o entanto, o fato de faze-lo sozinha, trabalhando com o movie maker considero a sua realização e postagem uma vitória. .Estamos em um eterno aprendizado e os desafios quando investidos de significados servem para que ultrapassemos nossas barreiras.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Música e educação

" Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
 não começaria com partitura,notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música,ela mesma pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem que vir antes."

Rubem Alves



     Na última segunda feira,09/12, fizemos a nossa apresentação sobre a música e a educação. O grupo foi formado pela semelhança de pensamentos em relação a importância da música na educação.

    Após a leitura de textos, conversas sobre o tema  e o depoimento da colega Simone que tem uma experiência com a música e as crianças,podemos concluir que a música é uma ferramenta essencial na aprendizagem. Segundo RODRIGUES, " (...) o aprendizado da musica contribui para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos,emocionais, e sociais,promovendo o bem-estar do individuo."
    A música pode ser um meio de trabalhar conteúdos tornado  o aprendizado mais prazeroso e mais fácil de ser lembrado.Quem não utiliza na semana de Porto Alegre a música do Fogaça Porto Alegre é demais? No entanto Kleiton E Kledir possuem músicas que falam não somente da localização de Porto Alegre como elementos do vocabulário gaúcho e de elementos históricos como as viagens de trem.

    A música auxilia também as crianças com TDH, uma vez que elas precisam se concentrar para realizar a coreografia,esperar sua vez em um jogo cantado. A musica também auxilia na questão afetiva, pois quando ouvimos uma música sentimentos surgem e deste modo podem ser trabalhados,quando estamos cantando em conjunto todos são iguais,tendo oportunidades de se expressar sem serem criticados.

   Neste sentido, a música trabalha a apreciação do belo, mostrando que nem tudo na vida é quantificável. O padrão do belo é relativo e em uma sociedade em que há uma preocupação exacerbada pela imagem e uma imposição de padrões, a beleza da música auxilia na aceitação de sua imagem.

    Trabalhar com a música vai além de utilizar somente músicas infantis,devemos trabalhar outros ritmos e estilos para que nossas crianças possam  conhecer que existem outar manifestações musicais e de posse deste conhecimento opinar,isto não significa que deixarão de ouvir suas músicas para ouvir Bethoveen, mas saberão apreciá-lo. 

     Do mesmo modo é importante que as musicas que pertencem ao cotidiano de nossas crianças e de sua comunidade façam parte da  rotina escolar, fortalecimento o sentimento de pertencimento da escola em relação a comunidade em que está inserida.





     

RODRIGUES, Carmem, ROSIN,Sheila M. A importância do ensino de música para o desenvolvimento infantil. Disponível em http://docplayer.com.br/2369482-A-importancia-do-ensino-de-musica-para-o-desenvolvimento-infantil.html acesso em 18/12/16

   

domingo, 11 de dezembro de 2016

Museu, um mundo fascinante

  Visitar um museu é um experiência fascinante,pois, existe toda uma atmosfera de encantamento relacionado com a memória de nosso estado ou país,assim como, com a nossa quando nos deparamos com um objeto que pertenceu a nossa infância.Ao nos depararmos com estes objetos, vem a nossa memória imagens às vezes fragmentadas outras são tão claras que temos a impressão que elas ocorreram no dia anterior.
  Além destes objetos de memória, os museus nos colocam em contato com o que está sendo produzido em termos de arte no cenário nacional e internacional,assim como, com produções artísticas que representam outras épocas e trazem consigo memórias deste período.
  Já levei algumas vezes alunos a museus e eles se encantam com tudo que veem, entrar em contato seja com objetos antigos ou obras de arte desperta neles uma curiosidade a respeito de como as pessoas que utilizavam aqueles objetos viviam, qual era sua funcionalidade e alguns até reconhecem, conforme  o que está exposto, como similares o que viram em fotos de família.
     No que se refere as obras de arte, elas impactam as crianças de formas diferentes. Uma vez fui com meus alunos na Bienal, em frente a uma tela meu aluno fala: - Ai, sora! O Andrey desenha bem melhor que isto! Confesso que ele não estava totalmente errado,no entanto, quando levamos nossos alunos a uma exposição de arte estamos trabalhando a questão de padrões, o que é belo pra mim não o é necessariamente para o outro, que arte é uma questão de apreciação, não tem como se quantificar uma obra que traz consigo muitos significados.
     Nesta semana em virtude da atividade de Estudos Sociais visitei o Santander Cultural e não tem como não se encantar com tamanha beleza, que inicia com a imponência do prédio, passa pelos vitrais e a a arquitetura interna e termina com elementos simplesmente encantadores como o café dentro do cofre( fechado no momento), o cinema também dentro de um cofre e o que pra mim foi uma descoberta maravilhosa, Os espetáculos de músicas que ocorrem  no Santander são realizados acima dos vitrais,ou seja há toda uma atmosfera de encantamento. Paralelo aos encantos do prédio,ainda existem as exposições sempre muito bem organizadas, no momento está ocorrendo uma exposição sobre Simões Lopes Neto e no cinema festival Steven Spielberg que valem muito a pena serem vistas.
                                

  Árvore de Natal em frente ao museu











Fachada do prédio









Espaço para shows musicais














domingo, 4 de dezembro de 2016

Curiosidade que move o mundo

      A curiosidade é uma das motivações que levam a pesquisa e consequentemente as descobertas. Criança é naturalmente curiosa, a cada etapa de suas vidas novas dúvidas vão surgindo:- De onde viemos? - Para onde a vovó foi? - O mar é infinito?
     A reação que nós adultos temos diante de tantas perguntas determinará se esta crianças irá guardar suas dúvidas para si, ou, seguirá adiante com perguntas ou seja, pesquisará para descobrir as respostas para suas dúvidas.
     Quando as crianças chegam à escola, deparam-se com uma formalidade que não atende suas ansiedades: Prof. quando vamos aprender a tabuada? -É verdade que existem dragões? Infelizmente muitas vezes respondemos: no terceiro ano vocês aprenderão a tabuada, ou agora não é o momento de fazer perguntas como estas ou pior, o que este assunto tem a ver com o que estamos estudando?
      No entanto, muitas escolas e professores estão trabalhando a partir destas perguntas, utilizando-as como  fatores desencadeantes para novas perguntas e através da  pesquisa respondê-las. Desta forma, o conhecimento construído é significativo pois é fruto de pesquisa e  foi motivada por um interesse genuíno.
      No segundo semestre deste ano, começamos em minha escola a trabalhar com a iniciação cientifica. Ainda estamos muito no começo do processo e somos conscientes que se fazem necessários debates, estudos e trocas de experiências,mas já conseguimos perceber que um trabalho alicerçado desta forma  é muito mais produtivo tanto para alunos quanto pros professores. É um trabalho que exige muito mais de nós, no entanto, a exigência é em outra patamar, nos trabalhos tradicionais  havia a cobrança em relação a entrega ou das crianças não estarem realizando seus trabalhos principalmente quando estes eram em grupos. A exigência do trabalho de iniciação cientifica faz com que o professor saia da sua zona de conforto no sentido de não somente de ler sobre o tema de seus alunos como  em auxilia-los nos meios que irão utilizar para ter elementos necessários para responder aos seus questionamentos iniciais.
        Na quinta-feira enquanto brincavam na pracinha, um grupo de alunos ficou intrigado com uma espécie de véu que estava na árvore e começaram a formular suas hipóteses:
 - Isto é a teia daquela aranha que nos vimos naquele outro dia. - disse Luiz referindo-se a uma aranha da espécie armadeira que encontramos na praça no inicio do ano.
- Não isto é a casa daquele bicho que queima. falou Angelina.
   Ruan, então, pegou um graveto e tirou uma amostra da teia após cheirar chegou a conclusão:
- É algodão! Daqueles que se usa para tirar esmalte das unhas.
  Outros não se convenceram desta explicação e apos cheirarem cada um ainda mantinham suas posições, diante da discussão do grupo outras crianças foram chegando perto e foram aderindo a uma ou outra teoria, quando bateu Luiz determinou, vou procurar na internet, para saber o que é isto,mas tenho certeza que é a teia da aranha.
 Este debate, ilustra o que foi mencionado acima, um objeto despertou a curiosidade das crianças que preferiram para e pensar em possibilidades para algo que chamou sua atenção, e acredito que mesmo que o menino não faça a pesquisa a semente da pesquisa, do que não existe perguntas bobas já foi plantada, é um trabalho lento, não se vê as mudanças imediatamente, tanto que a minha turma da tarde não teve esta percepção. Mas é através da curiosidade, do interesse de nossas crianças que vamos fazer com que nossos alunos tenham prazer em estar na escola e de elaborar suas pesquisas.