Muitas vezes me questiono quais as estratégias que posso utilizar para atingir meus alunos levando-os a construir seu conhecimento. Jogos, música, poesia,saída de campo fazem parte de meu planejamento e de muitos colegas e considero que todas estas ferramentas assim como o conhecimento do professor são muito importantes no processo de aprendizagem das crianças.
No entanto, faço minhas as palavras do apostolo Paulo "(...) se não tiver amor,nada serei". O que tenho confirmado nestes último tempos é como uma relação afetuosa em aula pode perdurar por muito tempo, digo isto pois reencontrei dois ex alunos, e o afeto permeou nossas conversas. Minha ex aluna vai observar minhas aulas e realmente é gratificante ver que tendo se passado dez anos, que alguma atitude minha marcou aquela menina e fez com que agora moça, procurasse a escola e se emocionasse em saber que estaria comigo.
Em alguns momentos, parece que o meu trabalho não está tendo os resultados esperados, e às vezes realmente não estão, se formos pensar em termo pedagógicos.Mas esqueço de analisar o quanto estou afetando nosso aluno emocionalmente,pois, todos nos professores deixamos marcas emocionais em nossos alunos.
Acredito que através do afeto é possível auxiliar no aprendizado de nossos alunos. Quando mostramos que estamos dispostos a ouvir não somente o que falam, mas, principalmente o que revelam em seus gestos e atitudes, deixamos claro o quanto eles são importantes para nós,e em alguns casos, é somente na escola que as crianças encontram atenção e afeto.
Em seu livro, através do personagem principal, Augusto Cury fala sobre não haver cofres que não podem ser abertos e sim chaves erradas, neste sentido tenho refletido muito sobre que chave tenho usado para trabalhar com aquele aluno que ainda não consegue se integrar ao grupo ou que utiliza-se de meios físicos para solucionar seus problemas.
Referência: CURY, Augusto. Em busca do sentido da vida- 2 ed.- São Paulo: Planeta,2013.
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