domingo, 17 de junho de 2018

Avaliação



     Qual o papel da avaliação dentro do contexto escolar? Essa deveria ser uma das perguntas que devemos nos fazer quando em nosso planejamento falamos sobre a avaliação.
     Infelizmente apesar de toda a teoria de algumas escolas a respeito de trabalharem com novas metodologias que tem como enfoque o aluno como um todo, o que percebemos é que inevitavelmente as tradicionais avaliações se fazem presente. A grande questão é como este instrumento está sendo utilizado, como um meio do professor avaliar seu trabalho e se seus objetivos estão sendo atingidos ou um meio de avaliar somente o aluno reduzindo-o a um número ou conceito.
      A avaliação se faz necessária, o que devemos repensar é como ela está ocorrendo em nossas escolas, a avaliação deve ser continua, ou seja, devemos estar todo o tempo refletindo sobre a nossa prática e como o  aluno está construindo o seu conhecimento. Utilizar a avaliação como um meio de controle ou realizá-las fora da rotina da criança é expô-la a um desgaste desnecessário que pode influenciar em seu rendimento, o aluno aluno deveria ser estimulado a estar sempre buscando aprender mais sobre o que está vendo na escola ou fora dela, por este motivo  os assuntos tratados em aula devem estrar relacionados com a vivência dos alunos e seus interesses.
  Deixo como sugestão alguns videos que tratam da temática da avaliação e o cotidiano escolar:

https://www.youtube.com/watch?v=auq_3eL87C8&list=PLvzzxhJDACJCzv8AzaEG36U-6gLAcq2If acesso em 17/06/18

https://www.youtube.com/watch?v=CYL-5vhZCc8 acesso em 17/06/18

https://www.youtube.com/watch?v=bQWBFz7NhE0&index=2&list=PLvzzxhJDACJCzv8AzaEG36U-6gLAcq2If acesso em 17/06/18

domingo, 10 de junho de 2018

A afetividade na aprendizagem


     Sempre considerei a aprendizagem um fator muito importante para que o processo de aprendizagem ocorresse de forma não somente mais tranquila como mais prazerosa. Minha primeira experiencia neste sentido me remete aos meus tempos de estudantes, um período em que se não simpatizasse com a professora da matemática  o perigo se reprovação, era muito mais real. Esta mesma situação anos mais tarde tornou a ocorrer com meu filho mais velho e as professoras de português, caso ele não gostasse era um ano marcado por aulas particulares.
Já como educadora sempre busquei estabelecer um vínculo afetivo com meus alunos,não posso afirmar com certeza que sua aprendizagem foi influenciada por esta minha postura,mas em relação a minha relação parecia ocorrer de forma mais leve  do que aquelas turmas que eu não conseguia criar um vínculo maior, não eram uma relação conflituosa, mas não havia uma parceria  entre educador e educando.O mais interessante é que nos anos seguintes são os alunos da turma que eu tinha mais afinidade que continuam a me procurar .
    Wallon considera em sua teoria o aluno como um todo, sendo a afetividade  um fator primordial para que o processo de aprendizagem ocorra, assim como,a importância respeitar a necessidade que a criança possui se mexer, de sair do seu lugar para interagir  com o colega e como estas trocas também colaboram neste processo de conhecimento.
       Deixo como sugestão para estes vídeos sobre as etapas do desenvolvimento segundo Henri Wallon:

domingo, 3 de junho de 2018

O ato de ler


   Sempre é muto enriquecedor ler  os textos de Paulo Freire e a cada releitura novos questionamentos vão surgindo sobre o nosso papel no processo de alfabetização de nossos alunos, sejam eles, crianças ou adultos.
   O ato de ensinar a ler vai muito além de decifrar letras e palavras, mais do que nunca atualmente precisamos que nosso alunos tenham uma "leitura de mundo" e isto significa que eles sejam capazes de ler as entrelinhas  interpretar o cenário em que tais palavras estão sendo ditas ou escrita. E isto somente será possível se trabalharmos com nossos alunos partindo não somente de sua realidade mas das problemáticas que trazem para a sala de aula.
  Paulo freire falava da inconsistência de ensinar um adulto a ler partindo de elementos que eram totalmente estranhos a sua realidade,através de frases que repetiam mas eram esvaziadas de significado,pois, as cartilhas falavam de um Ivo e de uvas que eles não conheciam. Como dizia Paulo Freire não se pode exigir que após um dia inteiro de trabalho, seja na rua ou em casa, a escola  imponha a este aluno sua cultura
   Chegar a fase  adulta sem estar alfabetizado simboliza a  exclusão social tão presente em nosso país é negar ao cidadão os seus direitos, por este motivo trabalhar com temas geradores possibilita que o aluno seja sujeito de sua aprendizagem, pois  o tema escolhido estará relacionado com suas dificuldades, suas expectativas e portanto repleto de significado.
    Muitas vezes utilizamos palavras com nossos alunos que são estranhas ao seu cotidiano e muitas vezes até mesmo ao nosso, no entanto, quando construímos com nossos alunos um projeto que vai ao encontro de seus interesses a aprendizagem ocorre de forma prazerosa e mais intensa, pois tudo o que estão pesquisando está relacionado com seu cotidiano ou com suas expectativas.
     Para um maior aprofundamento sobre  esse tema sugiro a leitura de: 

FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____. Pedagogia do Oprimido. 6ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. p.89-101.